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Nossa história

Em 2018, teve início a articulação para reunir jornalistas e comunicadores de ciência brasileiros. 

Em 2017, quando participava da Conferência Mundial de Jornalistas de Ciência, em São Francisco, o jornalista brasileiro André Biernath se surpreendeu ao se deparar com associações de jornalismo científico de vários lugares do mundo. Lá, ele pôde observar como esses grupos se articulavam para desenvolver projetos dentro de seus próprios países e participar de movimentos internacionais. Ele lembra de ter conversado com colegas brasileiros sobre o motivo de o Brasil não ter uma organização semelhante.

 

Na época, a Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), que teve um papel pioneiro nas discussões sobre a evolução do jornalismo e divulgação científica no Brasil, não estava mais ativa. Criada em 1977 por iniciativa do cientista e jornalista José Reis, reconhecido como o patrono do jornalismo científico no Brasil, a ABJC deixou um vácuo após uma importante trajetória de 36 anos.

 

Em 2018, teve início a articulação para reunir jornalistas e comunicadores de ciência brasileiros. O primeiro passo foi a criação de um grupo fechado no Facebook, que imediatamente atraiu dezenas de jornalistas interessados no tema. “Criou-se esse grupo e foi muito bacana ver que esse incômodo que eu sentia era algo que estava na cabeça de vários colegas. Algumas pessoas foram aparecendo e se voluntariando para as discussões”, conta Biernath, que na época era repórter da Revista Saúde, da Editora Abril.

 

Em março de 2018, cerca de 20 jornalistas deste grupo se reuniram em um restaurante de São Paulo. Entre eles, estavam importantes expoentes do jornalismo científico brasileiro como Ruth Bellinghini e Maurício Tuffani. Também estavam alguns dos jornalistas e comunicadores que viriam a compor as primeiras duas gestões da rede, entre eles Biernath, Juliane Duarte, Samuel Antenor, Roxana Tabakman, José de Moura Leite Netto e Mirtes Bogéa.

Linha do Tempo
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2018
| fevereiro

Criação de um grupo fechado de Facebook para reunir jornalistas e comunicadores de ciência.

linha do tempo

A partir deste primeiro encontro presencial, o grupo passou a se reunir mensalmente para consolidar a formação de uma associação para dar suporte a jornalistas e comunicadores de ciência. A ideia era capacitá-los para uma cobertura e divulgação científica responsáveis que pudesse contribuir para o progresso da ciência no Brasil e levar informação relevante e segura à população.

 

Neste momento, decidiu-se que o grupo incluiria não apenas jornalistas responsáveis pela cobertura de ciência em veículos da imprensa, mas também profissionais de comunicação atuando em instituições públicas e privadas relacionadas à pesquisa, além de pesquisadores interessados em divulgação científica e estudantes de jornalismo. Surgiu assim a Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência, então identificada pela sigla RBJCC.

 

No início de 2019, em meio à movimentação para a formalização da Rede enquanto associação, discutiu-se a adoção de um nome fantasia que representasse o grupo. O nome RedeComCiência – que faz referência a comunicação, ciência e ao som da palavra “consciência” – foi escolhido por meio de uma votação.

 

A Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência (RedeComCiência) foi fundada oficialmente no dia 4 de fevereiro de 2019 em uma assembleia geral na cidade de São Paulo. Desde então, a organização vem lutando pela melhora da qualidade do jornalismo e comunicação da ciência no Brasil por meio de eventos, cursos, workshops e programa de mentoria. Também tem s avançado na construção de uma comunidade de profissionais que diariamente trocam experiências, oportunidades, fazem parcerias e trabalham juntos para levar informação de qualidade sobre ciência para a população.

Ao longo de nossa história, tivemos o apoio de diversas instituições, a quem gostaríamos de agradecer. Entre elas estão o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), que sediou nosso "I Papo em Rede - Os desafios de falar sobre ciência na era digital". Também estão o A.C. Camargo Cancer Center, a BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo), o Hospital Sírio-Libanês, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e a Dasa, que sediaram nossas reuniões presenciais. A RedeComCiência já desempenhou projetos em parceria com a empresa MSD e com a Sociedade Brasileira de Imunologia.

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